{Resenha} F*deu Geral



Título: F*deu Geral
Autor: Mark Manson
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788551004906
Número de Páginas: 288
Ano: 2019
Classificação: 

Vivemos em uma época interessante. Materialmente, nunca estivemos melhor - temos mais liberdade, mais saúde e mais riqueza do que em qualquer momento da história da humanidade. No entanto, tudo ao redor parece terrivelmente f*dido: aquecimento global, governantes horrorosos, economia em crise e todos constantemente ofendidos nas redes sociais. Temos acesso a tecnologia, educação e comunicação de maneiras que nossos ancestrais jamais sonhariam e, mesmo assim, sentimos essa desesperança esmagadora. O que está acontecendo, afinal?
Se você também está se fazendo essa pergunta, o livro de Mark Manson é sua próxima leitura obrigatória. Em A Sutil Arte de Ligar o F*da-se, Manson, de maneira brilhante, deu forma à ansiedade que permeia a vida moderna - agora, em F*deu Geral, ele desvia seu olhar das falhas inevitáveis de cada indivíduo para as inúmeras calamidades que tomam o mundo. Ao trazer desde pesquisas psicológicas a pérolas da sabedoria atemporal de filósofos como Platão e Nietzsche (e Tom Waits), Manson disseca religião e política e trata de como as duas, desconfortavelmente, vieram a se assemelhar. Também explora nossa relação com o dinheiro, o entretenimento e a internet, e desafia de modo franco nossas definições de fé, felicidade, liberdade e, até mesmo, a própria definição de esperança.

Pra quem tinha preconceito com esse tipo de livro, aqui estou eu lendo o segundo livro escrito por Mark Ransom. O primeiro livro do autor, A Sutil Arte de Ligar o Foda-se se tornou uma surpresa pra mim na época em que li, principalmente na forma de Mark abordar os assuntos, de forma nua, crua e direta, diferente dos outros livros de auto-ajuda tipo coach que estamos acostumados. F*deu Geral acabou sendo uma outra surpresa, pois apesar do mesmo autor e com um fundo parecido, Mark nos leva a outro patamar.

{Resenha} O Labirinto do Fauno



Título: O Labirinto do Fauno
Autor: Guillermo Del Toro e Cornelia Funke
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788551005194
Número de Páginas: 320
Ano: 2019
Classificação: 

Quando estreou nos cinemas, O Labirinto do Fauno encantou público e crítica com sua história que mesclava sonho e realidade, trazendo para o universo da fantasia o cruel cotidiano da Espanha fascista de Franco. Mais de dez anos depois, a produção permanece conquistando fãs e mostrando que boas histórias são atemporais.
Nesta edição mais do que especial, o escritor, diretor e roteirista mexicano Guillermo del Toro — a mente por trás do filme e um dos artistas mais inventivos dos últimos tempos — se une a Cornelia Funke, premiada escritora de contos de fadas modernos e autora da trilogia Mundo de Tinta, para narrar a jornada de uma menina pelo Reino dos Homens e pelo Reino Subterrâneo.
No ano de 1944, Ofélia e a mãe cruzam uma estrada de terra que corta uma floresta longínqua ao norte da Espanha, um lugar que guarda histórias já esquecidas pelos homens. O novo lar é um moinho de vento tomado pela escuridão e pela crueldade do capitão Vidal e seus soldados, dispostos a tudo para exterminar os rebeldes que se escondem na mata.
Mas o que eles não sabem é que a floresta que tanto odeiam também abriga criaturas mágicas e poderosas, habitantes de um reino subterrâneo repleto de encantos e horrores, súditos em busca de sua princesa há muito perdida. Uma princesa que, segundo os sussurros das árvores, finalmente retornou ao lar.
No livro, a narrativa de Ofélia é intercalada com ilustrações e contos de fadas inéditos, baseados em elementos-chave de O Labirinto do Fauno. A obra é uma impactante ode ao poder das histórias, seja em imagens ou palavras, e a sua capacidade de transformar a realidade a nossa volta.

Lembro de quando assisti O Labirinto do Fauno pela primeira vez e me encantei. Apesar da "pouca idade" na época, por volta de uns catorze anos, a atmosfera mística e mágica criada por Guillermo Del Toro me encantou e nunca saiu de minha mente. O livro veio só agora, um bom tempo depois do filme, porém, sob a escrita de Cornelia Funke, bastante famosa no gênero fantasia, nos levando de volta ao universo de Del Toro. Eu, tomado pela nostalgia, não pude deixar de conferir, ainda mais com a edição sensacional que a Intrínseca presenteou os leitores.

{Resenha} Objetos Cortantes



Título: Objetos Cortantes
Autor: Gillian Flynn
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580576580
Número de Páginas: 254
Ano: 2015
Classificação: 

Uma narrativa tensa e cheia de reviravoltas. Um livro viciante, assombroso e inesquecível. Recém-saída de um hospital psiquiátrico, onde foi internada para tratar a tendência à automutilação que deixou seu corpo todo marcado, a repórter de um jornal sem prestígio em Chicago, Camille Preaker, tem um novo desafio pela frente. Frank Curry, o editor-chefe da publicação, pede que ela retorne à cidade onde nasceu para cobrir o caso de uma menina assassinada e outra misteriosamente desaparecida.
Desde que deixou a pequena Wind Gap, no Missouri, oito anos antes, Camille quase não falou com a mãe neurótica, o padrasto e a meia-irmã, praticamente uma desconhecida. Mas, sem recursos para se hospedar na cidade, é obrigada a ficar na casa da família e lidar com todas as reminiscências de seu passado. Entrevistando velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e elaborar sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e aos poucos desvenda os segredos de sua família, quase tão macabros quanto as cicatrizes sob suas roupas.

Acredito que nunca demorei tanto para ler um livro da Gillian Flynn, uma das minhas autoras favoritas, ainda mais porque passei por um período muito grande de ressaca literária (não é à toa que eu fiquei um bom tempo sem aparecer por aqui). Já li os outros livros de Gillian (Garota Exemplar inclusive conquistou meu coração por conta da qualidade) e foi um tanto difícil não comparar as leituras após finalizar Objetos Cortantes, o que gerou um pouco de frustração. Não é um livro ruim, mas poderia ser muito melhor (desculpa, Gillian!).

{Resenha} E Se Fosse a Gente?



Título: E Se Fosse a Gente?
Autor: Becky Abertalli e Adam Silvera
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788551004883
Número de Páginas: 352
Ano: 2019
Classificação: 

De férias em Nova York, Arthur está determinado a viver uma aventura digna de um musical da Broadway antes de voltar para casa. Já Ben acabou de terminar seu primeiro relacionamento, e tudo o que mais quer é se livrar da caixa com todas as lembranças do ex-namorado.
Quando eles se conhecem em uma agência dos correios, parece que o universo está mandando um recado claro. Bem, talvez não tão claro assim, já que os dois acabam tomando rumos diferentes sem ao menos saberem o nome ou telefone um do outro.
Em meio a encontros e desencontros — sempre embalados por referências a musicais e à cultura pop ¬—, Ben e Arthur se perguntam: e se a vida não for como os musicais da Broadway e os dois não estiverem destinados a ficarem juntos? Mas e se estiverem? Aos poucos, eles percebem que às vezes as coisas não precisam ser perfeitas para darem certo e que os planos do universo podem ser mais surpreendentes do que eles imaginam.

Primeiramente tenho que comentar sobre o meu sumiço por aqui. Vida de estudante que trabalha já não é fácil e piora ainda mais quando se é pego por uma ressaca literária. Que foi o que aconteceu. Por dois meses, o que, consequentemente, influenciou aqui no blog, já que eu não tinha livros lidos para resenhas, mas espero que agora tudo volte ao normal, então vamos à resenha desse livro bem amorzinho de uma das minhas autoras favoritas.

{Crítica} O Rei Leão (2019)




Os estúdios Disney estão investindo muito nos live-actions de seus clássicos ultimamente. Já tivemos alguns nos anos anteriores, como Cinderela, Bela e a Fera, O Livro da Selva, e já alguns esse ano, como Aladdin, e agora O Rei Leão. Todos sabemos o perigo de um "remake", mesmo sendo um live-action, visto que o clássico possui um grande valor emocional e nostálgico ao público, mas não deixa de ser uma experiência nova e diferente.

O Rei Leão é um dos maiores clássicos do estúdio, tendo feito parte da infância de muitas pessoas. Quando anunciado a produção de seu live-action, opiniões divergiram, porém, a curiosidade foi inevitável. Durante o processo, nomes de grandes personalidades, como Beyoncé e Donald Glover, ou até mesmo a Iza, na versão dublada, foram anunciados como as vozes dos personagens, instigando ainda mais o público. A estreia seria dia 18 de Julho de 2019, semana passada.

É comum assistir algum filme que você conhece e gosta com certa apreensão. Na premiere, a crítica já não tinha sentido muita simpatia pelo filme, resultando numa nota consideravelmente baixa no Rotten Tomatoes (52/100%), diminuindo um pouco minhas expectativas, porém não a curiosidade.

{Resenha} Fortaleza Digital



Título: Fortaleza Digital
Autor: Dan Brown
Editora: Sextante
Tradução: Carlos Irineu da Costa
ISBN: 9788599296202
Número de Páginas: 336
Ano: 2008
Classificação: 
  Skoob

Em Fortaleza Digital Brown mergulha no intrigante universo dos serviços de informação e ambienta sua história na ultrassecreta e multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana, mais poderosa que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do mundo. Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela Internet, se depara com um novo código que não pode ser quebrado, a agência recorre à sua mais brilhante criptógrafa, a bela matemática Susan Fletcher. Presa numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da inteligência americana e para salvar sua vida e a do homem que ama.

Dan Brown encontrou uma fórmula criativa e nunca se separou dela. Fez fortuna, alguns livros incríveis, outros nem tanto. Fortaleza Digital se encontra entre os primeiros. Lançado em 1998 o livro inaugural do autor tem todos os elementos que se tornaram sua marca registrada: uma história envolvente misturando ficção com lugares reais e informações do tipo “não temos certeza se é verdade!”

{Resenha} Oblivion Song: Canção do Silêncio



Título: Oblivion: A Canção do Silêncio (Oblivion Song #1)
Autor: Robert Kirkman, Lorenzo De Felici
Editora: Intrínseca
Tradução: Fernando Scheibe
ISBN: 9788551003237
Número de Páginas: 144
Ano: 2019
Classificação: 
Anos atrás, 300 mil habitantes da Filadélfia foram transportados para Oblivion, uma nova dimensão aterrorizante que surgiu de forma inexplicável e destruiu áreas da cidade. Os desaparecidos tentam sobreviver enfrentando seres monstruosos em um ambiente inóspito e atordoante, marcado por raros momentos de calmaria.
O governo investiu muitos recursos em incursões para resgatar as vítimas, mas depois de dez anos as buscas foram encerradas. Mesmo lamentando a perda de entes queridos, a vida seguiu seu curso para grande parte da cidade, e monumentos, memoriais e museus foram erguidos em homenagem aos que se foram. No entanto, se depender do cientista Nathan Cole, ninguém vai ficar para trás. Nathan desenvolveu uma tecnologia extremamente instável que lhe permite visitar Oblivion todos os dias. Ele arrisca a própria vida em viagens solitárias, perigosas e muitas vezes infrutíferas na tentativa de resgatar sobreviventes. Cada vez que volta de lá, se mostra mais determinado. Mas o que Nathan procura? Por que não consegue resistir ao chamado de Oblivion, à canção silenciosa de um mundo prestes a ruir e a levá-lo junto?

Robert Kirkman é o nome por trás do sucesso de The Walking Dead (que já teve seus dias melhores), a série de tv e quadrinhos sobre zumbis que todo mundo já ouviu falar. Em Oblivion Song, não temos zumbis, mas sim uma realidade paralela, monstros e política. Uma história de ficção cientifica que  parece bastante promissora. 

O cenário de Oblivion Song é Filadélfia, porém, dez anos atrás, parte da população da cidade foi transportada para uma outra dimensão, nomeada Oblivion, um ambiente inóspito e repleto de seres monstruosos e perigosos. Como elas foram parar lá não se sabe.