{Resenha} A Hospedeira




Título: A Hospedeira
Autor(a): Stephenie Meyer
Editora: Intrinseca
ISBN: 9788598078595
Número de Páginas: 560
Ano: 2009
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Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

Nunca tinha lido nada da Stephenie Meyer, nem mesmo Crepúsculo, mas ouvia várias críticas ruins sobre a escritora, o que se tornou totalmente irrelevante para mim depois de ter lido A Hospedeira. Uma experiência que eu nunca tido antes com qualquer outro livro.

Uma raça de extraterrestres invadiu a Terra e, como forma de sobrevivência, "captura" os humanos e os usa como hospedeiros, tomando seus movimentos e consciência, pois é impossibilitada de viver no corpo que possue. Diferente do que outros livros e filmes sobre ficção científica, o livro nos traz uma imagem diferente de E.T. que estamos acostumados, sem bichinhos verdes ou medonhos, a raça é constituída pelas "almas", que são pequenos seres totalmente pacíficos. 

Ameaçados por essa raça de E.T., os humanos começam a se comportar cautelosamente e agressivamente, pois como não conhecem essa nova raça, acabam agindo coms seus instintos, tentanto preservar tudo o que ainda não os foi tirado.

Quando a humana Melanie Stryder é capturada, uma alma chamada Peregrina é hospedada nela para conseguir informações sobre a localização de outros humanos, mas as coisas não acontecem como deveriam acontecer... A consciência da humana é preservada no corpo, entrando em conflito com a de Peregrina. A partir daí, Peg se questiona milhares de vezes sobre o que ela é e de que lado está, afinal, há uma pessoa que deveria ser sua inimiga na sua cabeça, ouvindo e "falando" tudo o que deseja.

Pelo esqueleto do enredo, dá para pensar que a trama seja cheia de ação e suspense, porém, não é bem por aí que a história toma o seu caminho. De um jeito um pouco lento, Peregrina narra em 1ª pessoa, nos mostrando todos os seus pensamentos e suas ações de forma bem clara e honesta, nos aproximando mais de si.  

Stephenie Meyer conseguiu de um jeito maravilhoso misturar filosofia com ação e aventura, analisando e criticando os seres humanos e suas ações, nos levando a refletir sobre o que somos e o que fazemos.

Avaliação: 5.0 de 5.0

Um comentário :

  1. Oi, Lucas!
    Gostei muito da sua resenha e você me convenceu completamente a ler o livro. Eu sempre gostei muito da narrativa de Meyer, e ao contrário de você, eu li Twilight. Não vejo a hora de adquirir este livro e ver como a Stephenie se sai. O livro possui uma premissa muito interessante, o que de fato me chamou a atenção. A capa não me passa nada negativo, nem positivo, então creio que não o li antes, simplesmente pela capa.

    Um abraço, http://umleitoramais.blogspot.com.br/

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