{Crítica} A Menina Que Roubava Livros














Estamos acostumados a assistir muitos filmes sobre a segunda guerra e principalmente sobre a Alemanha nazista já que essa foi uma das épocas mais turbulentas da história da humanidade e a Alemanha estava no centro disso. Porém, "A Menina Que Roubava Livros", adaptação do romance escrito por Markus Zusak, consegue ser diferente da maioria em sua composição, mostrando o quanto as palavras foram importantes para o desenvolvimento da protagonista em meio a esse mundo turbulento.

A história começa com Liesel Meminger atravessando a Alemanha com sua mãe e seu irmão mais novo para chegar à casa daqueles que serão seus pais adotivos. Porém, no meio do caminho, seu irmão morre. No enterro deste, o coveiro deixa cair um livro e assim ocorre o primeiro "roubo". Liesel então é encaminhada para a casa de Hans e Rosa Hubermann, na chamada Rua Himmel (ou Rua do Paraíso).

A partir daí conhecemos diversos personagens incríveis. Rudy, o "menino dos cabelos de limão" muito bem interpretado pelo garotinho alemão Nico Liersch, que rapidamente se transforma no melhor amigo de Liesel. Rudy é aquele tipo de personagem que você nunca cansa da presença dele em cena, aquele elemento que faz você abrir um sorriso sempre que aparece. Também temos Max, judeu que fica escondido na casa dos Hubermann, e que ensina Liesel sobre o poder das palavras e a ensina a enxergar o mundo de um jeito mais bonito.

A história intensa é contada de maneira a preservar as sensações passadas pela obra original. Conseguimos entender e nos emocionar com personagens apresentados. Nos sentimos parte da Rua Himmel e cada acontecimento, por mínimo que seja, mexe muito com a gente. É um filme que em alguns momentos nos faz derramar lágrimas de tristeza, em outros de alegria e e alguns momentos até mesmo um sorriso de satisfação com aquele momento criado.

O ponto alto, provavelmente, é a fotografia do filme. Desde o primeiro minuto ficamos imersos e apaixonados por como as paisagens são retratadas. A maneira como a morte, narradora da história, é posicionada também é muito interessante.

A Menina Que Roubava Livros concorre ao Oscar de Melhor Trilha Sonora, composta pelo incrível John Willians (o mesmo de Inteligência Artificial, Star Wars e ET), tendo boa chance de receber a estatueta. Independente de qualquer coisa, conseguiu um espaço especial no meu coração.



Título: A Menina Que Roubava Livros (The Book Thief)
Elenco: Sophie Nélisse, Geoffrey Rush, Emily Watson, Ben Schnetzer, Nico Liersch
Direção: Brian Percival
Gênero: Drama
Duração: 131 minutos
Classificação: 10 anos
Avaliação: 5,0 de 5,0

2 comentários :

  1. Olá Juliana,

    Tive por um tris de conseguir assistir este filme no domingo passado, mas não conseguir, para a sessão que dava para mim, estava tudo esgotado. =(
    Mas, não desisto nunca, tentarei ir assistir nesta quarta feira, amanhã no caso.
    E verdadeiramente tenho lido muitos comentários positivos sobre o filme. Verdadeiramente não espero algum sempre fiel a obra original, quero me surpreender, com um filme que mantenha a essência do meu livro preferido.
    Os atores são incríveis, a trilha sonora é brilhante já escutei algumas canções. É um forte concorrente ao lado de Frozen. Jhon Willians é incrível!!!
    Um filme que aguardei muito, em breve poderei conferi-lo.
    Ótima Resenha!

    Jônatas Amaral
    alma-critica.blogspot.com.br

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    1. Oi Jônatas!

      É um dos meus livos preferidos também, por isso estava até com um pocuo de medo de assistir, mas no fim achei incrível. A essência está toda lá, e conseguiu me emocionar bastante. John Willians é um dos meus compositores favoritos, e eu realmente estou torcendo pra ele! haha

      Obrigada

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