{Resenha} Black Hammer: A Era da Destruição - Parte 1



Título: Black Hammer: A Era da Destruição - Parte 1 (Black Hammer #3)
Autor: Jeff Lemire, Dean Ormston, Dave Stewart e Todd Klein
Editora: Intrínseca
Tradução: Fernando Scheibe
ISBN:  9788551004579
Número de Páginas: 136
Ano: 2019
Classificação: 

Ao unir elementos de grandes clássicos dos quadrinhos, tramas únicas e personagens complexos, Black Hammer se tornou uma das HQs mais bem-sucedidas dos últimos tempos. Vencedora do prestigiado Eisner Awards, a história dos cinco heróis decadentes que se veem presos em uma cidade fora dos limites do tempo — e de suas tentativas de escapar desse purgatório — conquistou muitos fãs no Brasil e no mundo.
Ao vencerem o poderoso e maligno Antideus, os maiores heróis de Spiral City desapareceram sem deixar vestígios. Todos acreditam que eles estão mortos, mas há dez anos vivem isolados em uma pacata fazenda, relegados ao esquecimento e à melancolia de dias sem glória. Obrigados a disfarçar seus poderes, sua natureza e suas origens aos olhos dos habitantes locais, eles personificam uma típica família disfuncional, tentando criar para si uma vida comum, mas que ainda é atormentada pelos mistérios que envolvem sua chegada e sua permanência na cidade.
O terceiro volume reúne os cinco primeiros fascículos de Era da destruição. Nesta primeira parte, grandes segredos começam a ser revelados quando os ex-heróis recebem uma visita inesperada que tanto pode lhes mostrar o caminho para casa, como ser um prenúncio do caos e da destruição que estão por vir. Criada por Jeff Lemire e Dean Ormston, a série Black Hammer é uma história arrebatadora sobre memória, família, o peso do passado e o medo do futuro.

Ultimamente eu tenho explorado o mundo dos quadrinhos e adentrando cada vez mais nessa paixão que sempre foi uma suspeita. Podemos dizer que acompanhei essa onda de quadrinhos sendo lançado pela Intrínseca desde O Árabe do Futuro, fazendo da editora um grande pivô nessa minha nova "fase". Black Hammer foi uma paixão desde o primeiro volume (que vocês podem ler a resenha aqui), se tornando um dos meus quadrinhos favoritos e isso só se sustentou mais depois desse volume.



Vale lembrar que esse é o terceiro volume de uma sequência já publicada pela Intrínseca aqui no Brasil, então essa resenha pode conter spoilers dos volumes anteriores, o que pode estragar um pouco da experiência caso pretenda ler a série.

O Evento, volume anterior, terminou com um super cliffhanger, como é do feitio Black Hammer. Lucy, filha de Black Hammer, obtém os poderes do pai e retoma a sua memória, porém é enviada para outro lugar, deixando os outros heróis sozinhos e ainda mais confusos. O que antes parecia estar bem próximo do fim, pareceu voltar ao início. 



De início, a gente acha que não vai chegar a lugar nenhum e continuar com dúvidas sobre onde os heróis estão e como eles foram parar, dando início a uma frustração, porém, as respostas começam a aparecer, revelações que são de uma importância muito grande para quem acompanha a série.

Antes de Lucy, no primeiro volume, a gente conheceu um pouco dos personagens e teve uma ótima introdução sobre o universo de Black Hammer, porém, após a aparição da garota, a narrativa é guiada por ela, mudando o teor da história e influenciando na vida e na esperança dos outros heróis aos quais já estávamos familiarizados.



Algo que vale muito ressaltar sobre esse volume é que ele possui um resumo dos acontecimentos anteriores no início, o que caiu como uma luva, pois, como há um bom intervalo entre as publicações, é esperado que se esqueça um pouco da história, sendo bom reler os volumes passados, porém o resumo compensa esse trabalho muito bem, refrescando a memória.

Black Hammer conquistou um espaço especial no meu coração e na estante. É uma série de quadrinhos que agrada muito em diversos segmentos, desde a história até a arte, fazendo homenagem a super heróis que já conhecemos. É recomendável para qualquer fã de quadrinhos e ainda mais para quem quer adentrar nesse universo, por conta de sua história interessante e instigável. Mal posso esperar pela conclusão.


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