{Crítica} A Filha do Meu Melhor Amigo



Às vezes nos sentimos tão acomodados que a única forma de acordarmos é um tratamento de choque, um pontapé inicial, uma situação incontrolável e, de certa forma, inesperada. A comédia "A Filha do Meu Melhor Amigo" se trata exatamente disso. 

Na história, duas famílias amigas (e vizinhas), Walling e Ostroff, vivem a vida tranquila num bairro suburbano dos Estados Unidos. Ambas já criaram seus filhos, sendo que dois já saíram de casa, permanecendo apenas Vanessa Walling, que ainda procura desculpas parar seguir seus sonhos.

A clímax começa quando Nina Ostroff, que desapareceu pelo mundo há 5 anos, volta para casa depois de uma desilusão amorosa. A partir disso, as mães tentam fazer com que o relacionamento dela com o irmão de Vanessa, Toby, dê certo. Mas, o inesperado acontece: Nina se interessa, na verdade, pelo pai, David Walling, que acaba correspondendo, provocando um caos nas famílias.

A trama tinha tudo para dar certo, porém, o filme fica na mesmice, resultando num ritmo lentíssimo, não apresentando atrativos ao público. Sem falar no humor, que não tem quase nada de engraçado. 

Mesmo tendo rostos conhecidos no elenco, tanto o diretor, Julian Farino, como os roteiristas, Jay Reiss e Ian Helfer são estreantes no cinema. Talvez, por conta disso, o resultado acabou sendo tão comum. 

Se quiser assistir algo para relaxar e, talvez pensar um pouco sobre a vida, A Filha do Meu Melhor Amigo pode ser uma boa pedida. Mas, como eu disse, não espere muita coisa, afinal, é um filme bem morno.



Titulo: A Filha do Meu Melhor Amigo (The Oranges)
Elenco: Hugh Laurie, Leighton Meester, Adam Brody, Alia Shawkat, Katherine Keener
Direção: Julian Farino
Gênero: Comédia dramática, Romance
Duração: 90 min.
Classificação: 12 Anos
Avaliação: 2,5 de 5,0

Um comentário :

  1. Eu nem sabia que a Leighton e o Adam estavam trabalhando juntos.! Quero ver o filme para tirar minhas impressões.

    BeijosMil
    www.intheskyblog.blogspot.com.br

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