{Crítica} As Aventuras de Pi



O cenário "Índia" já forneceu Oscar antes com "Quem Quer Ser um Milionário?", porém, As Aventuras de Pi apresenta um universo totalmente diferente, tornando o cenário apenas mais um atrativo não muito importante para o longa-metragem. 

Baseado no consagrado livro "A Vida de Pi", de Yann Martel, o filme conta a história de Piscine Molitor, um jovem indiano que procura algo para acreditar, uma religião. Sem se decidir no que acreditar, o jovem Pi decide seguir 3 religiões ao mesmo tempo, que é um tema bem importante durante o enredo.

Em seus primeiros 20 minutos, o drama/aventura mostra os pequenos detalhes da infância e adolescencia de Pi de uma maneira bem tranquila, divertida e com um fundo cômico. Só quando acontece o naufrágio que as coisas começam a ficar sérias e começam as reflexões, em que Pi fica perdido em alto mar ao lado de uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala. Todos juntos, em um bote salva vidas. 

Como fazer um filme em que um homem e um tigre precisarão estar no mesmo barco? Essa pergunta Ang Lee, diretor do filme, sabe responder muito bem. O trabalho magnífico realizado pelos efeitos especiais é quase como um complemento para a história, sem falha alguma, portando, se ainda tiver a oportunidade de vê-lo no cinema, opte pela forma em 3D.

Indicado ao Oscar em seis categorias, não há dúvida alguma que o longa-metragem garante pelo menos uma delas, que, na minha opinião, seria a de Melhores Efeitos Visuais.



Título: As Aventuras de Pi (Life Of Pi)
Elenco: Suraj SharmaIrfann Khan, Adil Hussain, Rafe Spall
Direção: Ang Lee
Gênero: Aventura
Duração: 127 min.
Classificação: 10 Anos
Avaliação: 4,0 de 5.0

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