{Resenha} Whitney, meu amor



Título: Whitney, meu amor (Dinastia Westmoreland #02)
Autora: Judith McNaught
Tradutor: Valéria Lamim
Editora: Bertrand Brasil
ISBN: 9788528622072
Número de Páginas: 490
Ano: 2018
Classificação: 

Criada por um pai severo e frio, a encantadora e impetuosa Whitney não tem medo de dizer o que pensa. Por conta de seu comportamento inapropriado para uma moça da sociedade inglesa do século XIX, Whitney é forçada a mudar-se para a casa da tia em Paris, onde recebe aulas para se tornar uma mulher sofisticada. Quando retorna à Inglaterra, está mudada, mas ainda deseja conquistar o belo Paul, seu primeiro amor. Mas há alguém que parece disposto a destruir sua felicidade: trata-se de Clayton Westmoreland, um poderoso duque, que está decidido a cativar Whitney a qualquer preço. Publicado em 1985, Whitney, meu amor é o primeiro romance de Judith McNaught, e foi responsável por consagrá-la como uma das escritoras mais populares dos Estados Unidos.

Whitney, meu amor é o livro mais famoso da autora. É o segundo livro da série Westmoreland e são poucos o que não conseguem gostar dele. Digo isso, porque ainda existem pessoas que não conseguem se encantar pelo Clayton, justamente por ele ser o que os duques eram ensinados a serem naquela época: arrogante, rico e poderoso. Ele literalmente se acha a última coca-cola no deserto e por isso acha que sua vontade é uma ordem haha. Porém, ele ainda não conheceu a mocinha Whitney.

Whitney é uma jovem completamente apaixonada pelo seu vizinho Paul e, na tentativa de ser notada por ele faz várias estripulias, se tornando uma jovem incomum, considerada indomável em uma sociedade onde as jovens casadoiras deveriam ser comedidas e entediantes. Vendo isso, seu pai decide que Whitney deve passar um tempo com seus tios em Paris, afim de que aprenda a ter modos e a se portar na sociedade.

Ao chegar em Paris, Whitney promete para si mesma que será a bela de Paris e que irá encantar a todos. Com o passar dos anos sua beleza, encanto e personalidade forte a tornam a pessoa que as mulheres querem ser e a quem os homens desejam, sendo assim a sensação de Paris.

"De fato, no ano anterior, Whitney começara a dar verdadeiros espetáculos, perseguindo-o, e as pessoas comentavam isso num raio de 20 quilômetros. A princípio, achara engraçado ser alvo dos olhares lânguidos e sorrisos enlevados de uma garota de 15 anos, mas, depois, Whitney começara a persegui-lo com a determinação e as táticas brilhantes de um Napoleão Bonaparte de saias."

Em um baile, Whitney conhece o Clayton todavia não dá a devida atenção e respeito ao titulo do mesmo, chegando até a fazer piadas do titulo de duque. É nesse momento que Clayton, duque de Westmoreland, decide que Whitney será sua duquesa. Entretanto, a jovem tem outros planos, uns que envolvem um certo vizinho de seu passado. Porém isso não irá parar ao duque, que já começa a bolar um plano para tornar Whitney sua.

"— Pode ser salteador ou até pirata, mas duque? Do mesmo modo que sou rainha — replicou.O sorriso dele desapareceu, dando lugar a uma expressão confusa.— Posso saber por que acha tão impossível que eu seja? Pensando no único duque que conhecera em toda sua vida, Whitney olhou-o da cabeça aos pés.— Em primeiro lugar, se fosse duque, usaria um monóculo — argumentou.— Como eu poderia usar um monóculo, se estou de máscara? — Duques não usam monóculos para ver melhor, mas por pura afetação — ela declarou. — É através deles que examinam as mulheres reunidas num baile. Mas essa não é a única razão pela qual o senhor não pode ser duque. Não usa bengala, não ofega, não torce a boca com descaso e, desculpe a honestidade, não me parece que sofra de gota."

Acho que todo mundo que leu esse livro teve momentos de amor e ódio pelos personagens. Achei Whitney uma personagem fantástica, que se manteve fiel a sua personalidade, sendo sempre divertida, imprevisível, encantadora, sonhadora em demasiada situações e de muito caráter. Adorei a maneira como ela enfrentou a sociedade e me diverti bastante com os diálogos entre os personagens e a forma como ela se destacava. Eu digo sonhadora em demasiada situações porque a personagem corre atrás de Paul até não poder mais e, quando vai para Paris, ela acredita que, se tornando a sensação de lá, conseguira fazer com que os sentimentos de Paul mudem de mera amizade para algo mais.

Clayton foi um personagem que eu odiei em determinadas partes do livro. No começo do livro ele era extremamente arrogante, tinha um humor negro, era mulherengo... mas também tinha um sorriso arrebatador e era muito charmoso. Ele foi um personagem que mudou muito ao longo do livro.

A autora mais uma vez conseguiu me prender até o final e me presenteou com um mix de emoções. Adorei o livro!

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